Promotores disseram que ele transmitiu informações sobre “negociações e decisões no Parlamento Europeu” à China em janeiro
As autoridades alemãs prenderam um assessor de um membro de alto escalão da extrema direita do Parlamento Europeu por suspeita de espionagem para a China. Este é o mais recente de uma série de casos de detenções na Europa ligadas à alegada espionagem chinesa.
O cidadão alemão Jian G, que trabalhava para o eurodeputado Maximilian Krah, do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), foi preso pela polícia criminal do Estado da Saxônia em Dresden. As residências de Jian G foram revistadas, informou o gabinete do procurador nesta terça-feira (23).
As autoridades alemãs geralmente identificam os suspeitos apenas pelo primeiro nome e pela inicial do sobrenome.
O assessor foi suspenso pelo Parlamento Europeu após sua prisão, conforme informou um porta-voz do órgão à CNN.
Os promotores alegam que Jian G transmitiu informações sobre “negociações e decisões no Parlamento Europeu” à China em janeiro.
Críticas também foram direcionadas ao legislador da AfD, com alegações de que “quem emprega tal pessoa é responsável”.
Na segunda-feira, três cidadãos alemães foram presos sob suspeita de violar a Lei de Comércio Exterior e Pagamentos em nome da China.
O Ministério Público Federal informou que as casas e locais de trabalho dos suspeitos foram revistados em Düsseldorf e Bad Homburg.
Segundo o Ministério, Thomas R atuou como agente de um funcionário do Ministério de Segurança do Estado chinês, coletando informações sobre tecnologias militares alemãs. Ele teria utilizado os outros dois suspeitos – Herwig F e Ina F, que operam uma empresa com sede em Düsseldorf – para estabelecer conexões dentro da comunidade científica alemã.
A dupla é acusada de comprar e exportar um laser especializado para a China sem a devida autorização, violando os regulamentos da União Europeia.
Os três suspeitos serão apresentados ao juiz de instrução na segunda e terça-feira, quando será decidida a possibilidade de prisão preventiva.
A China reagiu com raiva à onda de detenções na Alemanha na terça-feira, classificando-as como “exageradas” e com a intenção de “desacreditar e reprimir a China”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, afirmou na terça-feira que os relatórios sobre as detenções têm a intenção de “destruir a atmosfera de cooperação entre a China e a Europa”.
Estas prisões e acusações refletem uma crescente preocupação com questões de segurança e espionagem. As alegações de espionagem tecnológica destacam a necessidade de proteção de tecnologias sensíveis e a segurança nacional.
Thomas R, Herwig F e Ina F, se culpados, podem enfrentar penalidades severas, incluindo longas penas de prisão. Este caso específico envolve a transferência ilegal de tecnologia laser, crítica para várias aplicações militares e industriais.
As ações dos suspeitos, segundo as autoridades, comprometeram a segurança nacional e violaram leis internacionais. A Alemanha, assim como outros países da União Europeia, possui regras rigorosas sobre a exportação de tecnologias sensíveis, especialmente para países que não são considerados aliados próximos.
A reação da China, classificando as detenções como exageradas, sugere uma escalada na retórica diplomática. O país tem se defendido contra acusações de espionagem industrial, argumentando que tais alegações são infundadas e motivadas politicamente.
Este incidente ocorre em um contexto mais amplo de desconfiança crescente entre o Ocidente e a China. Nos últimos anos, vários países ocidentais têm adotado uma postura mais dura em relação a Pequim, impondo sanções e restrições comerciais. As alegações de espionagem e os subsequentes processos judiciais aumentam essa tensão.
A cooperação científica e tecnológica entre a China e países europeus, anteriormente vista como mutuamente benéfica, agora está sob escrutínio. Projetos conjuntos e intercâmbios de pesquisa estão sendo reavaliados, com uma ênfase renovada na segurança nacional e no controle de exportações.
O caso dos três cidadãos alemães é um lembrete das complexas relações internacionais no mundo moderno, onde a tecnologia desempenha um papel central. A capacidade de um país proteger suas inovações tecnológicas é vista como crucial para sua segurança e prosperidade.
O desenrolar deste caso será acompanhado de perto por outras nações, que podem ver nele um precedente para suas próprias políticas de segurança. Além disso, empresas e pesquisadores também estarão atentos às implicações legais e diplomáticas de cooperação com entidades estrangeiras.
Por fim, este incidente ressalta a importância de políticas robustas de controle de exportações e de vigilância contra atividades de espionagem, essenciais para proteger os interesses nacionais em um ambiente global cada vez mais competitivo e complexo.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, acrescentou na terça-feira que os relatórios sobre as detenções têm a intenção de “destruir a atmosfera de cooperação entre a China e a Europa”.
Separadamente, no Reino Unido, o Crown Prosecution Service anunciou acusações contra dois homens que alegadamente violaram a Lei dos Segredos Oficiais em nome da China.
Essas prisões e acusações refletem um aumento das tensões entre os países ocidentais e a China em questões de segurança e espionagem. As acusações de espionagem tecnológica não são novas, mas destacam a crescente preocupação com a proteção de tecnologias sensíveis e a segurança nacional.
Thomas R, Herwig F e Ina F, se culpados, podem enfrentar penalidades severas, incluindo longas penas de prisão. Este caso específico envolve a transferência ilegal de tecnologia laser, que é crítica para várias aplicações militares e industriais.
As ações dos suspeitos, segundo as autoridades, comprometeram a segurança nacional e violaram leis internacionais. A Alemanha, como outros países da União Europeia, tem regras rigorosas sobre a exportação de tecnologias sensíveis, especialmente para países que não são considerados aliados próximos.
A reação da China, classificando as detenções como exageradas, sugere uma escalada na retórica diplomática. O país tem se defendido contra acusações de espionagem industrial, argumentando que tais alegações são infundadas e motivadas politicamente.
Este incidente ocorre em um contexto mais amplo de crescente desconfiança entre o Ocidente e a China. Nos últimos anos, vários países ocidentais têm adotado uma postura mais dura em relação a Pequim, impondo sanções e restrições comerciais. As alegações de espionagem e os subsequentes processos judiciais aumentam essa tensão.
A cooperação científica e tecnológica entre a China e países europeus, que antes era vista como mutuamente benéfica, agora está sob escrutínio. Projetos conjuntos e intercâmbios de pesquisa estão sendo reavaliados, com uma ênfase renovada na segurança nacional e no controle de exportações.
O caso dos três cidadãos alemães é um lembrete das complexas relações internacionais no mundo moderno, onde a tecnologia desempenha um papel central. A capacidade de um país de proteger suas inovações tecnológicas é vista como crucial para sua segurança e prosperidade.
O desenrolar deste caso será acompanhado de perto por outras nações, que podem ver nele um precedente para suas próprias políticas de segurança. Além disso, empresas e pesquisadores também estarão atentos às implicações legais e diplomáticas de cooperação com entidades estrangeiras.
Por fim, este incidente ressalta a importância de robustas políticas de controle de exportações e de vigilância contra atividades de espionagem, como uma medida essencial para proteger os interesses nacionais em um ambiente global cada vez mais competitivo e complexo.